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Terça-feira, 5 mai 2020 - 10h46
Por Maria Clara Machado

Veja imagens de satélite do novo iceberg A68-C à deriva na Antártida

O recém nascido iceberg A68-C se desprendeu do iceberg mãe A68-A no final de abril, após quase três anos da original e monstruosa placa de gelo ter se rompido da plataforma Larsen C na Antártida. O A68-A ainda é atualmente o maior iceberg do mundo e quando surgiu reduziu em 12% o tamanho total da plataforma de Larsen. Ele tinha inicialmente seis mil quilômetros quadrados.

Imagem capturada pelo satélite Aqua em 30 de abril do Iceberg A68-C que se desprendeu recentemente. Ele está à deriva próximo às ilhas Orkney do Sul, entre o Mar de Weddell e o Oceano Atlântico Sul. Crédito: NASA.
Imagem capturada pelo satélite Aqua em 30 de abril do Iceberg A68-C que se desprendeu recentemente. Ele está à deriva próximo às ilhas Orkney do Sul, entre o Mar de Weddell e o Oceano Atlântico Sul. Crédito: NASA.

Embora o A68-A seja um iceberg relativamente fino, apesar de extenso, tem hoje 5,1 mil quilômetros quadrados, ele vinha se mantendo bem, sem mais fraturas até meados de abril de 2020. Estava intacto em águas mais quentes por muitos meses.

Foi quando, o Centro Nacional de Gelo dos Estados unidos (USNIC) anunciou no dia 24 de abril o surgimento do A68-C, identificando sua localização nas proximidades das Ilhas Orkney do Sul, a oeste da Península Antártida, entre o Mar de Weddell e o Oceano Atlântico Sul.

Ele foi descoberto pela primeira vez por Jan Lieser, do Bureau de Meteorologia da Austrália e confirmado então pelo USNIC.

O satélite Aqua da Nasa capturou a imagem de satélite acima em cor natural do A68-C no dia 30 de abril. O iceberg é menor com 260 quilômetros quadrados de extensão e está bem separado do A68-A.

Na imagem de satélite do dia 3 de maio é possível ver os icebergs A68-A e A68-C à deriva. Crédito: NASA.
Na imagem de satélite do dia 3 de maio é possível ver os icebergs A68-A e A68-C à deriva. Crédito: NASA.

Em outra imagem mais recente de 3 de maio, o satélite NASA-NOAA Suomi-NPP mostra os icebergs à deriva.

Imagem de satélite capturada pelo Sentinel-1 da Agência Espacial Europeia mostra o rompimento do A68-C. Crédito:ESA.
Imagem de satélite capturada pelo Sentinel-1 da Agência Espacial Europeia mostra o rompimento do A68-C. Crédito:ESA.

Outra imagem capturada pelo Sentinel-1, da Agência Espacial Europeia (ESA), revela a proporção dos icebergs A68-A e A68-C.

O monstruoso A68-A no dia 9 de abril de 2020 próximo às Ilhas Orkney do Sul antes de se romper. Crédito: NASA.
O monstruoso A68-A no dia 9 de abril de 2020 próximo às Ilhas Orkney do Sul antes de se romper. Crédito: NASA.

Até o começo de abril, o A68-A permanecia intacto próximo às Ilhas Orkney do Sul como mostra a imagem de satélite acima.

Muitos icebergs que se desprendem da Antártida acabam se rompendo em pedaços à medida que se aproximam das águas mais quentes do oceano, atingidos por correntes marítimas e de ventos. Foi o que aconteceu com o gigante A-68 que se desprendeu primeiramente em julho de 2017 e duas semanas depois se partiu em dois pedaços grandes batizados de A68-A e A68-B.

Relembre o surgimento do gigante iceberg A68 em nosso canal youtube/apolochannel



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