Sábado, 11 abr 2020 - 16h49
Por Rogério de Souza leite
O vulcão Anak Krakatoa, considerado um dos mais violentos do planeta, voltou a entrar em erupção na madrugada de sábado e lançou ao ar uma gigantesca coluna de fumaça e cinzas que chegou a mais de 15 mil metros de altura.
Ao que tudo indica, a erupção de 9 de abril de 2020 foi mais intensa que a ocorrida em dezembro de 2018, quando parte do flanco do vulcão colapsou e causou um tsunami que causou mais de 400 vítimas. A erupção ocorreu em duas etapas, a segunda delas com 38 minutos de duração e foi registrada pelo centro de vulcanologia da Indonésia. A explosão foi tão violenta que pode ser ouvida em Jacarta, capital da Indonésia, a 150 de distância. Ao que tudo indica, essa erupção foi mais intensa que a ocorrida em dezembro de 2018, quando parte do flanco do vulcão colapsou e causou um tsunami que causou mais de 400 vítimas. De acordo com a rede de monitoramento de vulcões da Indonésia, além de Anak Krakatoa outros três vulcões na região também apresentaram erupções, mas não relacionados ao Anak, já que suas câmaras magmáticas não são interligadas.
Naquela ocasião, o evento produziu a maior erupção já documentada da história, arremessando rochas e cinzas a mais de 27 mil metros de altura. O som da explosão foi tão intenso que pode ser ouvido a mais de 5 mil quilômetros de distância e é considerado o ruído mais elevado já produzido na Terra. De acordo com especialistas, todo o Planeta reverberou por mais de 9 dias seguidos. Antes da erupção de 1883 havia na região três grandes ilhas: Rakata, Denan e Perboewatan, sobre a qual Krakatoa erguia-se a quase 2 mil metros de altura. Após a explosão, Denan e Perboewatan foram reduzidas a pó, enquanto Rakata teve seu flanco oriental praticamente desintegrado. A atual ilha emergiu da caldeira formada em 1883 e chegou a ter mais de 324 metros de altura, mas após o colapso de 2018 perdeu cerca de dois terços da sua altura e massa. |
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