Klaus    Santos - SP em 20/05 - 19h25   
Não sei se é novidade pra voces, mas eu achei bem interessante essa nova missão da NASA, a OSIRIS-REx.

A sonda OSIRIS-REx irá viajar para um asteroide carbonaceo próximo à Terra, o Bennu (101.955) e estudá-lo em detalhe, e se tudo correr bem ela vai trazer uma amostra de pelo menos 60 gramas para a Terra. Essas amostras podem ajudar a investigar a formação do planeta e possivelmente a origem da vida, e os dados coletados no asteróide também vão ajudar na nossa compreensão de asteroides que podem impactar a Terra. A sonda OSIRIS-Rex vai ser lançada em 2016, o encontro com asteroide será por volta de 2018 e 2021 e o retorna com a amostra à Terra será em 2023. Por motivos que não é da minha conta, e eu respeito, não vai ser possivel inserir aqui o Link. A imagem mostra onde está Bennu hoje, 20/05.

mary Athenas , Frankfurt ,SP-SP comentou em 21/05 - 21h18
Com certeza Rogério!
Astroman São Paulo-SP comentou em 21/05 - 18h05
Belas resposta do administrador e do M. Ianner. Acho que uma completou a outra. É bem por aí mesmo.
Klaus Santos-SP comentou em 21/05 - 12h09
Sr Administrador, é exatamente isso: como Sr. disse: "Não existe, na minha opinião, dinheiro jogado fora quando se trata de adquirir conhecimentos"
Administrador São Paulo-SP comentou em 21/05 - 10h56
Muitas das pesquisas espaciais que tem a NASA como ator principal são na verdade bancadas por fundos de universidades, quase que integralmente.

Nestes casos a A NASA age como facilitador, já que desenvolveu e ainda desenvolve a tecnologia de background, como lançadores e centros de operação.

Minhas palavras não se referem só às tecnologias espaciais, mas às de ponta, que deixamos de fazer por acharmos que não servem pra nada.

Os EUA são exemplo super bem acabado disso. Têm milhares de empresas que desenvolvem coisas de ponta, enquanto nós, governo ou empresas privadas, não fabricamos um único chip em território nacional. Então, quando os americanos ou europeus enviam uma sonda a um asteroide, o que está em jogo não é só o objetivo da missão, mas toda a tecnologia que nós, brasileiros, um dia iremos comprar deles. Não é uma questão de gastar dinheiro, mas de quanto dará de retorno, seja de descobertas científicas ou desenvolvimento de tecnologias.

Nós temos exemplos bons aqui. A EMBRAPA, por exemplo, é uma referência internacional na área agrícola e pecuária. No entanto, nos EUA existem "n" EMBRAPAS que pertencem à iniciativa privada.

Não existe, na minha opinião, dinheiro jogado fora quando se trata de adquirir conhecimentos. É que o brasileiro, com raras exceções, não tem a cultura de desenvolver projetos. A FAPESP é um caso emblemático e provavelmente o maior agente financiador de pesquisas no Brasil, mas ainda assim é muito pouco se desejarmos realmente nos destacar na áres de ciências.

M. Ianner Araçatuba-XX comentou em 21/05 - 10h09
Bom Dia

Esta questão é um pouco complexa. É óbvio que estes gastos com viagens espaciais são investimentos que trarão descobertas e aprimoramentos de tecnologias, direta ou indiretamente. O que cabe ressaltar é que os gastos são governamentais, mas quem lucra nas duas pontas deste processo são as empresas, afinal vivemos em um Capitalismo e as grandes corporações emprestam ao Governo o dinheiro para estes projetos e depois, ganham financeiramente com os juros das dívidas destes financiamentos, sem contar o aumento significativo de influência decisória dentro dos organismos governamentais responsáveis, e por final, ganham com os resultados dos projetos, patenteando os produtos e os vendendo para nós, felizes consumidores...O Klaus tem razão quando falou do GPS, dos Pcs, etc. que usamos só que esta história não é tão romântica porém é verdadeira.

Astroman São Paulo-SP comentou em 21/05 - 09h22
Mas como poderíamos fazer algo parecido se a NASA e todas as outras agências espaciais são agências ligadas a governos e tem orçamentos que somente governos podem bancar?
Administrador São Paulo-SP comentou em 21/05 - 06h32
Acho a missão extremamente interessante e não vejo qualquer disperdício de dinheiro. Não é só o objetivo final que deve ser observado, mas toda a tecnologica e pesquisa que se desenvolve para coloca-la em prática. Com absoluta certeza a missão irá gerar novas descobertas. Depois, vamos ler dezenas de nomes americanos entre os autores dos papers e nós, como sempre, ficaremos chupando o dedo por não termos feito nada parecido e só reclamado do governo.
StarchildAninha Blumenau-SC comentou em 21/05 - 03h54
Gosto muito do seu modo de expor suas idéias aqui no RG Nori, bem como, amo suas perguntas e respostas.
Klaus Santos-SP comentou em 20/05 - 22h48
Nori, eu tambem não faço a minima ideia porque não foram numerada. Eu esqueci de um detalhe importante, grande parte dos pesquisadores na historia da humanidade eram e são auto didatas, e com grandes contribuições para as ciencias. A questão da graduação ou formação academica é importante de alguma forma, mas as ideias e a vontade de buscar respostas para tentar entender as leis que regem o Universo, independe de graduação, formação academica e coisas do genero, e todos nós aqui no RG buscamos respostas, portanto somos todos pesquisadores de verdade, de uma forma ou de outra Ok. Obs: O NOAA e o SOHO vai dar as respostas amanhã sobre a numeração dessa regiões. Abração
Nori - comentou em 20/05 - 22h26
Também gostaria de saber. O gráfico de raio X. Parece que foi "desligado" na última hora.
Nori - comentou em 20/05 - 22h21
Bom tratar assuntos polêmicos com um pesquisador de verdade. Aliás Klaus, você ainda não explicou as manchas solares, que ainda não foram nominadas.
Klaus Santos-SP comentou em 20/05 - 22h14
Oi Nori, todos nós aqui somos pesquisadores de verdade, gostamos de perguntar, aprender e tentar mostrar novas ideias. Eu entendi teu ponto de vista, mas a questão é que não sabemos a origem da vida como nos a conhecemos. São varias hipoteses, nem sabemos se existe outro tipo de vida NÃO baseada no carbono, mas quem sabe até em Na, K, Fe, e qualquer informação nova será sempre uma peça nesse grande quebra cabeça.Se essa sonda vai servir para alguma coisa ? Talvez sim, talvez não. A questão da origem do sistema solar ainda esta aberta, mas se não tentarmos, nunca descobriremos. Grande Abraço.
Nori - comentou em 20/05 - 21h53
Klaus, você, eu já disse aqui, é um pesquisador de verdade. Vamos lá então: Todos os elementos básicos para a vida estão aqui, na gea, gaia, terra ou seja o nome que convier a qualquer um.

O homem, no século XX ou XXI, resolve que, os elementos para formação de nosso planeta, estão no espaço.

A vida se formou por causa de situação diferenciada. Digo: Luz, temperatura, oxigênio, CO2, metano, hidogênio e...não gosto de usar o etc., mas vou usar para reduzir a escrita.

Claro que elementos básicos vieram do espaço. Claro também, que devemos respeitar teorias e hipóteses, mas tenho uma dúvida, Se mandarmos uma sonda para um asteróide, se essa sonda tiver sucesso, ela vai trazer resultados significativos, além dos dispêndios???

Klaus Santos-SP comentou em 20/05 - 21h22
Ola Nori, Michael Faraday em uma de suas palestras ele tentava explicar o comportamento de um ímã perto de um monte de fios enrolados e com as pontas conectadas a um medidor eletrico. Faraday queria mostrar que era capaz de produzir uma corrente elétrica. Então movendo o ímã próximo do rolo de fio, o ponteiro do medidor se deslocava, indicando a passagem de uma corrente elétrica. Quando terminou a palestra, um homem do auditório se aproximou dele e disse: "Sr. Faraday, o comportamento do ímã e do rolo de fio foi interessante, mas para que poderá servir isso?" E Faraday, educadamente respondeu, com outra pergunta: "Senhor, para que serve uma criança recém-nascida ?" ...Nori, foi respondida sua pergunta ? E quem disse a voce que a formção do nosso planeta esta aqui mesmo no planeta ? E se não fosse esses gastos "exacerbado", como voce diz, nós não estariamos nesse momento diante de um computador ou usando um GPS, por exemplo OK
Nori - comentou em 20/05 - 21h01
Já temos, pelo menos três manchas solares novas e ainda não foram nominadas. Logo aprarecerá um grande buraco coronal, bem no "equador" do sol. Os "ventos" devem variar bastante. Abraços Klaus.
Astroman São Paulo-SP comentou em 20/05 - 20h58
Nori, para ter a sua resposta sobre exatamente o que se quer descobrir é mais fácil ler sobre o Rei Osíris - nome da missão.
Nori - comentou em 20/05 - 20h46
Para mim, um dispêndio de energia e de gastos públicos.

1 - As informações para formação de nosso planeta, estão em nosso planeta.

2 - Asteróides que possam impactar a terra, vão impactar.

3 - Gasto exacerbado. Serão milhões (ou bilhões) para descobrir o o que exatamente?










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