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Claudio Benedict      
A antiga região 1967 já esta aparecendo no limbo leste. Foi detetada uma erupção classe M1.2 às 11:03UTC e um classe M1.3 às 12:05UTC nesta região.
Claudio Benedict comentou
A pergunta é a seguinte...será que depois de duas voltas (1944 e 1967), esta região que ja esta aparecendo no disco solar, mas ainda sem numeração, tem potencial para eventos mais significativos....? Por enquanto foram tres erupções classe M nas ultimas 24 horas...!
Administrador comentou
Acredito que sim. Olha o tamanho da menina, surgindo lindona no limbo solar!
Claudio Benedict comentou
Rogerio, vai parecer um pouco estranho essa minha duvida, mas será que esse "menina" como tu diz é mesmo a antiga 1967 ? Eu estava dando uma olhada nos mapas farside dos ultimos dias e fiquei meio desconfiado... Veja a diferença nas duas imagens feitas no mesmo dia, 23 de fevereiro, pelo NSO/GONG e o solarham...
Claudio Benedict comentou
O periodo de rotação "bate" e até as coordenadas...!
Claudio Benedict comentou
No entanto na ultima imagem do SDO região aparece bem nitida...Me desculpa por ectrver em tres espaços diferentes...OK
Alisson David comentou
Sempre o sol, Até hoje eu não vi nenhum efeito das tempestades solares na terra, a não ser auroras boreais. Por mim estes fenômenos são considerados normais, o que mudou foi apenas a tecnologia de poder acompanha-los. Para os astronomos sim é extraordinário tudo isso, mas para eu que sou apenas um admirador, é um fato que esta longe de comemorar.
Administrador comentou
Olá Cláudio, essa dúvida me passou pela cabeça também, mas nos "comunidades solares" só se fala disso. A NOAA diz que a única região que devem retornar nas próximas 24/48 horas é a AR1975. Também estou estudando.
Administrador comentou
Alisson, aqui no Brasil você realmente não terá muitos efeitos, mas no hemisfério norte eles acontecem mesmo. Há não muito tempo uma EMC derrubou as comunicações e paralisou a bolsa de valores de Quebec, no Canadá.
Claudio Benedict comentou
Então, Rogerio...foi exatamente o que eu estava observando...a 1975...!!!
Claudio Benedict comentou
Alisson...Voce vai conhecer melhor o "mecanismo" de um furacão ou terremoto quando ele acontece...e um furacão ou terremoto não é motivo de "comemoração". O mesmo se aplica à física solar...será que fui claro ?
Loyola comentou
Mal comparando, é o mesmo que sinto quando vejo fenômenos geológicos. O início dos últimos anos então, as notícias inúmeras, deslizamentos, terremotos,vulcões, etc. Eu admiro estes fatos, mas eles trazem enormes prejuízos à população, que fora as mortes, são contabilizados na casa dos bilhões de dólares. Estes fenômenos que descreve, da física solar, são fundamentais em muitas coisas que acompanhamos no dia a dia (clima, entre outros). Não comemoramos eles, mas que admiramos, não há dúvida.
Claudio Benedict comentou
Ola Loyola, exatamente. Mas voltando a uma questão tembem interessante. Rogerio a região 1975 cresceu rapidamente a partir do dia 09 de fevereiro e com configuração "Beta" praticamente nas mesmas coordenads da 1967, isto é S de 13 a 15 variando obviamente a longitude, mesmo assim muito pouco, portanto a AR1975 começou a se formar a aproximadamente 16 dias o que vai quase bater com a volta no Sol e um possivel retorno.
Administrador comentou
Por isso que o negócio tá ficando interessante!
M. Ianner comentou
Corrijam-me os especialistas daqui do Radar mas é bom saber Alisson, que, digamos, a verdadeira comemoração que podíamos fazer, é exatamente somente ter como efeitos das explosões solares, as auroras boreais...porque falando francamente, seria muitíssimo ruim se fosse além disto. Só para lembrar, as auroras são causadas pela penetração das radiações pelo Polo Sul e pelo Polo Norte, aonde o campo magnético tem abertura. Logo, se nós percebêssemos outros efeitos além das auroras, significaria dizer que boa dose de radiação (por exemplo Raios Gama) incidiria sobre a Vida no planeta o que poderia avassalador e mortal)...Assim, com o perdão da ironia, é melhor comemorarmos pela ausência destes efeitos...Isto talvez explicaria a atual e justa preocupação dos especialistas com o assunto aqui e outros locais.
Alisson David comentou
Entendo. Mas agora foi só eu comentar a internet e inundada sobre este flare. O sol sempre emitiu isso, seus ciclos de 11 em 11 anos era pra terem acabo ano passado, no entanto ninguém sabe explicar porque continua atividade solar. Então fica todo mundo olhando pro sol, esperando um filamento ou algo para sair dizendo uhhhhhhhh!!! passou de raspão!!! É como um joguinho, rssr. Desculpa a ironia.
Administrador comentou
Alisson, a atividade solar não era para ter acabado. Ela não acaba. Existem máximos e mínimos e dentro desse ciclo flares de diversas intensidades. Mínimo solar não significa ausência de atividade.
Alisson David comentou
Poxa adm, obrigado pelo conhecimento. Achava que estes ciclos de 11 em 11 anos eram ciclos de atividade extrema, e depois o sol adormecia.
Tayna comentou
Eu andei lendo sobre, mas só superficialmente, que as erupções solares, mais precisamente o número delas nos términos de ciclos poderiam influenciar o clima da Terra, considerando a teoria do mínimo de Maunder. Enfim eu sei que é uma provável teoria, mas gostaria de saber a opinião de vocês, se a influência das erupções solares na Terra poderiam ir além de auroras boreais? Obrigada.


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Lab      
Tempo fechou rapidamente aqui, muitos relâmpagos, houve uma preocupação de que viesse acompanhada de ventos, ate agora muito barulho dos trovões, esperamos que chova bastante o rio aqui da cidade esta com pouca agua. chuva chegando.


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masa      
O pessoal anda tirando bastante fotos de nuvens mammatus. Os dois temporais fortes com prejuízos que deram na região, foram precedidos por essas nuvens no dia anterior. Fui pesquisar na internet e li (me corrijam se estou errada) que elas ocorrem normalmente depois de um temporal forte. Só que observei o contrário, no dia anterior as Mammatus no outro um temporal com granizo, vento acima de 100 e chuva, muita chuva. Alguém mais observou esse fato?
Astroman comentou
Eu também já tentei chegar a uma conclusão sobre as Mammatus, Masa, e não consegui. Tenho essas mesmas dúvidas. A única coisa que posso dizer é que nunca as tinha observado antes de 3 ou 4 anos pra cá.
phellipef comentou
Masa, mammatus geralmente se formam quando a tempestade está terminando(perdendo força). As mammatus que você viu no dia anterior, eram de outra tempestade que caiu próximo a você.
masa comentou
Phelipef, não teve chuva próxima nos dias anteriores... Isso é que estou estranhando. Apareceram no céu, lindas, vindas de algum lugar muito distante. No dia seguinte veio o temporal que arrasou plantações e destruiu casas... Sei que dizem ser posterior às tempestades, mas observei o contrário...
Astroman comentou
Na Wikipedia diz que agem como "mensageiras" aparecendo antes ou mesmo depois de tempestades severas.
phellipef comentou
Verdade Astroman, por vezes elas podem aparecer antes da tempestade, porém até hoje eu somente presenciei Mammatus depois. Masa, na maioria das vezes Mammatus está associada as nuvens cumulonimbus, que são as que costumam provocar tempestades, porém outros tipos de nuvens podem dar origem as mammatus, o que pode ter ocorrido aí.


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Claudio Benedict      
Atenção..Erupção classe X4.2 às 00:55UTC
Claudio Benedict comentou
Erupção X4.2 nas imagens do SDO/AIA335 e SDO/AIA304
Claudio Benedict comentou
Imagens da erupção Classe X.4 às 00:55UTC (25 de fevereiro) no SDO/AIA304, SDO/AIA94 e SDO/AIA335 (filme) [Ver site]
Rejaine Monteiro comentou
Boa noite! É, parece que agora a coisa ficou 'quente' de vez. O alerta para radio blackouts do NOAA chegou ao nivel 3 nas ultimas 24 horas. Agora está em R1, mas vamos acompanhar as próximas horas até onde isso vai chegar depois dessa nova erupção X.4. Obrigada pelas informações, Claudio!
Claudio Benedict comentou
Oi Rejaine...Atualizando para classe X4.9
Claudio Benedict comentou
A imagem mais recente do LASCO 2 (SOHO)
Claudio Benedict comentou
Correção: LASCO 2 (SOHO)
Rejaine Monteiro comentou
Olha só essa imagem do LASCO2!! [Ver site]
Rejaine Monteiro comentou
Desculpe Claudio, não vi que vc ja tinha postado a imagem.
Claudio Benedict comentou
Oi Rejaine...fique tranquila, sem problemas OK. Amanha bem cedo vou editar o filme com as imagens que estiverem disponiveis no LASCO 2
Junior comentou
Foi a AR1944 que deu essa cuspida?
Claudio Benedict comentou
A erupção classe X4.9 de hoje às 00:49UTC acontaceu na recém numerada região de manchas solares 1990 e foi uma das maiores do atual ciclo solar. Essa região ainda não é geoefetiva. As imagens parciais dessa erupção já estão disponiveis no LASCO 2 e LASCO 3 [Ver no Apolo11]
Administrador comentou
Bom dia a todos! Também... com aquele tamanho todo. Potência máxima!
Marcão comentou
Esta erupção tem potência para causar transtornos elétricos significativos no Hemisfério Norte? Quais são os prognósticos?
Administrador comentou
Marcão, ela não está dirigida à Terra, mas à medida que a mancha gira novas explosões podem ser geoefetivas, por isso o seu monitoramento. Por falar neste flare, em breve o Apolo11 terá alertas desse tipo por SMS. Já está quase pronto para ser lançado.
Claudio Benedict comentou
A antiga região 1967 em 10 de fevereiro tinha configurção magnética beta-gama-delta isto é, com grande complexidade magnética e saindo do lado visivel do Sol. Hoje (UTC) essa região (1990) no entanto produziu um grande classe X4.9 com configuração magnética "Alfa" ou polaridade unica...!?!? Rogerio, observando melhor a CME produzida por essa erupção possivelmente tem um componente dirigido à Terra. Imagens do LASCO 2 e SDO/AIA94 [Ver site] Imagens do LASCO 3 [Ver no Apolo11]
Administrador comentou
Sim Cláudio, estou estudando possível feixe em direção à Terra. Quanto à polaridade, acredito que a NOAA ainda não tinha informações suficientes sobre essa região quando emitiu o boletim. A configuração deve mudar em breve assim como o tamanho estimado, atualmente em 250 milionésimos, cerca de 750 milhões de km2. Só para lembrar, a AR 1944 chegou a 1550 milionésimos, mais de 4.6 bilhões de km2.
Administrador comentou
Uma explosão X4.9 arremessa na alta atmosfera da Terra cerca de 62 gigawatts de energia no comprimento de onda dos raios-x. Por sorte, não chegam à superfície.
Claudio Benedict comentou
Pico da s.f.u chegou a 3700. E por enquanto a NOAA continua na classificação Alfa...! Gráfico ACE EPAM...
Lab comentou
Professor esta vai passar de raspão?
Lab comentou
Esta é a mesma que passara de raspão ou é nova?
Administrador comentou
É essa mesma, Lab!
Claudio Benedict comentou
Oi Lab...O Rogerio ja respondeu, como ja respondeu a várias duvidas que eu tinha e ainda tenho, portanto au aprendi muito com o Rogerio...e quero deixar bem claro, não sou o tipo de homem que joga "confetes", seja lá em quem for, eu apenas digo o que penso e nada mais...Ok Abração...!!!
Administrador comentou
Nós é que aprendemos com você, Claudio!
Lab comentou
Vocês dois entendem e nós aprendemos com vocês, quando comecei a participar daqui não sabia nada sobre (EMC), Flare, etc. aprendi com vocês, mas sei que ainda tenho muito que aprender.
Claudio Benedict comentou
Parece que a CME de hoje, tem um componente dirigido à Terra. Não sei se esses dados bastam para tirar uma conclusão mais presisa (EPAM ACE).
Claudio Benedict comentou
"Precisa" e não "presisa"...ACE/NOAA [Ver site]
Loyola comentou
Na geologia, em algumas pesquisas são verificados os dados geomagnéticos. A direção de magnetização obtida marca a posição que o pólo magnético da Terra no momento de formação daquela rocha. Fiquei pensando comigo se estas manifestações solares poderiam interferir nestes resultados. É uma dúvida apenas, nunca li nada a respeito.
Claudio Benedict comentou
Ola Loyola...será que tu se refere ao paleomagnetismo ? Se for isso eu gostaria de saber mais. Eu acho que isso tem a ver mais com a temperatura Curie do que com eventos solares, mas seria legal tu falar mais sobre isso...Abraço
Loyola comentou
Poxa vida, deixa ver se consigo escrever aqui. O geomagnetismo seria a avaliação do magnetismo "atual". O Paleomagnetismo, aproveita estes registos nas rochas, principalmente m rochas vulcânicas e com presença de ferro, para avaliar a evolução geológica de uma região. Nas medidas de campo, com magnetômetro, percebe-se a variação do tipo de rochas, pois os minerais reagem de maneira diferente a "provocação" magnética. Isto é bem legal para avaliações regionais. O que importa neste caso, são os minerais que tem paramagnetismo (suscetibilidade a estas provocações e registro das mesmas). E esta suscetibilidade varia inversamente com a temperatura, de acordo com a lei de Curie (minerais ferromagnesianos, no substrato quando atingem a temperatura crítica (temperatura de Curie) perdem a característica de magnetismo remanente). É meio complicado explicar aqui, mas os especialistas na área, os geofísicos, conseguem grande aplicação na interpretação dos dados. Ufa! Por isso os serviços geológicos sempre pedem os levantamentos aerogeofísicos. Mas vamos lá, na questão do campo magnético, que está atuando agora, neste momento, tem a questão da magnetosfera. Daí veio meu questionamento sobre estes flares.
Loyola comentou
Em tempo, não sou nada especialista na área da geofísica. Creio que amigos meus, geofísicos da Petrobrás, iriam achar um monte de erros no que escrevi aqui. Mas é o que minha cabeça ainda trazia. Mas a dúvida, explicada ao final, é atual.
Claudio Benedict comentou
Valeu Loyola...esse assunto é fascinante. Tem um vídeo muito legal que pode ilustrar de modo bem didatico essa conversa. Dá uma olhada...


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Joai      
Boa Noite Globais! Muito interessante a sequencia de tremores a lesta da Somália , acima de 5 graus e de pouca profundidade, a última sequencia que lembro acima de 5 graus e raso foi na Eritréia e se tratava de erupção vulcânica.



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