Descobertas importantes levam a um desdobramento do post 156: "Maré baixa no litoral de São Paulo, expõe navio escondido na areia." A descoberta dos destroços de um veleiro escondido mas areias da praia de Embaré, em Santos, no litoral de São Paulo, e que foi revelado pela maré baixá, despertou a curiosidade de vários órgãos, inclusive arqueólogos e historiadores de Portugal, que foram acionados para auxiliarem nas investigações que tentam descobrir a qual embarcação pertencem os destroços. De acordo com levantamento efetuando pela prefeitura de Santos, os destroços têm pouco mais de 50 metros de comprimento e 12 metros de largura, aproximadamente. De acordo com o arquerólogo Manoel Gonzales, que lidera uma equipe de seis profissionais em Santos, o veleiro tem mais de 100 anos. "Vemos ali o fundo da embarcação, que ficou aterrado com o tempo e nunca foi retirado dali. As peças são unidas por longas estacas de metal, que funcionam como juntas. Isso já nos oferece uma pista", explicou o arqueólogo. Ainda segundo Gonzales o grupo encontrou informações a respeito do encalhe do veleiro inglês, Kestrel, ocorrido em 11 de fevereiro de 1895 na mesma região onde o barco foi encontrado. "Esta é a hipótese mais provável, mas não por isso deixamos de apurar e investigar. O trabalho continua até termos certeza". Conforme uma publicação da época, o encalhe do Krestel ocorreu pela ausência de um capitão a bordo. Uma ventania levou a embarcação à praia e um rebocador que navegava pela barra da cidade ainda tentou fazer o resgate, sem sucesso. "Era um veleiro de três mastros, que se assemelha aos destroços localizados". Continuaremos acompanhando as pesquisas.