Sábado, 20 jul 2019 - 11h14
Por Maria Clara Machado
Ainda existe cerca de 3.200 pessoas, entre desalojados e desabrigados, atingidos pelo transbordamento da Barragem do Quati, na Bahia. A maior preocupação no momento é em relação à propagação de doenças. O desastre aconteceu no último dia 11 de julho e completa pouco mais de uma semana.
Imagem aérea do município de Pedro Alexandre, após o transbordamento da barragem do Quati, no dia 11 de julho. Crédito: Defesa Civil da Bahia/Divulgação. Os municípios de Pedro Alexandre e Coronel João Sá foram impactados diretamente e grande parte da região ficou alagada. Ambos estão em calamidade pública para que a liberação de recursos seja agilizada. Em Pedro Alexandre, são 1.500 casas sem abastecimento de água por causa da enxurrada. Casos de diarreia, vômito e febre já começaram a aumentar em Pedro Alexandre e Coronel de Sá. O contato com água da enchente, lixo e esgoto pode acarretar doenças graves como hepatite A e leptospirose. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia informa que a situação pode evoluir para um caso de emergência em saúde pública. De acordo com a Defesa Civil da Bahia, o rompimento da barragem do Quati aconteceu em decorrência da ruptura de outros açudes menores na região, localizados em propriedades rurais particulares, por conta das fortes chuvas. Foram citados os açudes de Serra Verde e do Ronco Gibão.
Um desastre na região atingiria dezenas de famílias, além das plantações agrícolas, que estão na rota da água, caso haja o rompimento da barragem. A barragem em Iaras tem cerca de 400 metros de extensão e capacidade de água equivalente a uma área de 250 campos de futebol. |
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