Quarta-feira, 22 nov 2023 - 16h34
Por Maria Clara Machado
O nível do Rio Guaíba, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, não dá sinais de baixar e ruas da capital, os armazéns no Cais Mauá e toda a orla turística continuam alagados. A situação piorou nos bairros Praia de Belas e Ipanema nesta quarta-feira, dia 22, com a intensificação dos ventos de sul.
Ruas continuam alagadas em Porto Alegre em razão da cheia do Guaíba. Crédito: Praia de Belas, divulgação via twitter @fernao_berthold
O nível do Guaíba, no Cais Mauá, na região central da cidade, atingiu os 3,46 metros na manhã da terça-feira, dia 21, batendo o recorde de maior cheia desde 1941, quando o nível atingiu os 4,75 metros. Esta é a terceira vez em dois meses que as comportas do Sistema de Proteção contra Enchentes precisaram ser fechadas para conter as águas do Guaíba sobre o centro de Porto Alegre. Entretanto, a situação piorou desde a noite da segunda-feira, dia 20, quando a água vazou pela comporta de contenção do portal 13. A subida do Guaíba na região das Ilhas invadiu casas e deixou centenas de moradores desabrigados. Cheia do Guaíba deixa centenas de moradores fora de casas nas Ilhas de Porto Alegre. Crédito: Prefeitura de Porto Alegre O bairro Praia de Belas, no centro de Porto Alegre, também é um dos mais afetados e ocorrem alagamentos em diversos pontos. No bairro de Ipanema, no sul da cidade, as águas começaram a invadir as ruas nesta quarta-feira, à medida que os ventos estão ajudando a formar mais ondas e correnteza. Ventos de sul estão impulsionando as águas do Guaíba na orla do gasômetro na tarde desta quarta-feira, dia 22. Crédito: Divulgação via twitter @fernao_berthold Orla do Gasômetro nesta quarta-feira, dia 22. Crédito: Divulgação via twitter @fernao_berthold As enchentes ainda afetam e maior gravidade outros municípios da Região Metropolitana, que continuam debaixo d’água, como Canoas e Eldorado do Sul.
A meteorologia prevê mais chuva com acumulados elevados entre hoje e amanhã, dias 22 e 23, em razão da passagem de uma nova frente fria. Imagem aerea de São Sebastião do Caí, no dia 20 de novembro, após ter registrado a maior cheia em 148 anos. Crédito: Mauricio Tonetto/Secom/Fotos Públicas |
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