Segunda-feira, 28 jun 2021 - 17h41
Por Maria Clara Machado
O furacão Enrique continua produzindo ventos fortes e chuvas pesadas em áreas costeiras do sudoeste do México durante esta segunda-feira. O NHC espera um rebaixamento do furacão para uma tempestade tropical e tormenta ainda poderá tocar o solo da Baixa Califórnia esta semana.
Chuvas do furacão Enrique provocaram destruição em Colima, Guerrero e Michoacán. Crédito: Imagem divulgada pelo twitter da Guarda Nacional @GN_MEXICO_
Os estados de Jalisco, Colima, Michoacán e o norte de Guerrero estiveram na rota do furacão, como foi alertado pelo Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC). A chuva forte e torrencial atingiu muitas áreas e provocou danos. As ondas altas também inundaram estabelecimentos e restaurantes causando destruições nas cidades litorâneas. Apesar dos estragos, não há informações sobre vítimas ou feridos. Imagem de satélite mostra o furacão Enrique ao sul da Baixa Califórnia nesta segunda-feira. Crédito: GOES-EAST/NOAA O centro de Enrique não tocou o solo em nenhum momento e está a 145 quilômetros a oeste de Cabo Corrientes, no estado de Jalisco e a 385 quilômetros ao sudeste de Cabo de San Lucas, no extremo sul da Baixa Califórnia, na tarde desta segunda-feira. Os ventos máximos do fenômeno estão em 130 km/h, mas os avisos e alertas de furacão já foram retirados pelo NHC. Entretanto, um aviso de tempestade tropical permanece para as áreas costeiras entre Cabo Corrientes e a Praia Pérula.
Trajeto estimado para Enrique nos próximos dias. Crédito: NHC Segundo as previsões do NHC, Enrique começa a se mover na direção norte-noroeste ainda hoje e chegará à Baixa Califórnia, tocando o solo ou ficando muito próximo da costa, na próxima quarta-feira, dia 30. Desta maneira, Enrique ainda poderá produzir chuvas fortes sobre a costa de Colima, Jalisco e Nayarit com risco de inundações repentinas e deslizamentos de terra. As estimativas são de 150 a 300 milímetros de chuva, podendo chegar localmente a cerca de 400 milímetros nos próximos dias. Ondas altas geradas pela passagem de Enrique ainda afetam o sudoeste do México e mantém a região em atenção. |
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