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Quinta-feira, 15 mai 2025 - 15h26
Por Maria Clara Machado

Clarão cruza o céu do interior do Brasil e chama a atenção de milhares de moradores

Um objeto brilhante não identificado, até então, atravessou o céu de três estados brasileiros e do Distrito Federal por volta das 18h30 da noite da quarta-feira, dia 14. O clarão foi tanto que chamou a atenção de quem olhava para o céu e logo inúmeros registros começaram a se espalhar nas redes sociais.

Restos de foguete cruzam o céu em Poragantu, Goiás, na noite do dia 14. Crédito: divulgação via Instagram @pleiadesdosul/@bramonmeteor<BR>
Restos de foguete cruzam o céu em Poragantu, Goiás, na noite do dia 14. Crédito: divulgação via Instagram @pleiadesdosul/@bramonmeteor

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Primeiramente se pensou em um meteoro ou até em um cometa, mas as análises das imagens e outras informações levaram à conclusão de que se tratou da reentrada de um lixo espacial, de acordo com a análise da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON).

Lixo Espacial
Os primeiros relatos foram de moradores de Brasília, no Distrito Federal, que avistaram o clarão atravessando o céu escuro às 18h24 hora local.

A “bola de fogo” também foi vista por moradores de Goiás, Minas Gerais e por fim na Bahia. Há mais relatos de que o objeto brilhante desapareceu na Bahia às 18h28.

Bola de fogo cruza o céu do Brasil. Crédito: divulgação via Instagram @bramonmeteor
Bola de fogo cruza o céu do Brasil. Crédito: divulgação via Instagram @bramonmeteor

A reentrada do lixo espacial foi vista em vários estados brasileiros. Crédito: divulgação via Instagram @bramonmeteor
A reentrada do lixo espacial foi vista em vários estados brasileiros. Crédito: divulgação via Instagram @bramonmeteor

Segundo a BRAMON, o objeto ficou no céu aproximadamente quatro minutos e percorreu cerca de 1500 quilômetros a uma velocidade de 6 a 7 quilômetros por segundo.

Analisando diversas imagens e após confirmações de astrônomos especialistas sobre a origem da reentrada, a Rede de Monitoramento divulgou que o clarão é compatível a restos do foguete Falco9, se tratando, portanto, de um lixo espacial e não de um meteoro clássico como se pensou inicialmente.

A velocidade apontada na trajetória do objeto, inclusive, é considerada baixa se comparada às reentradas de meteoros, sendo mais compatível à reentrada de um satélite, ressaltaram os especialistas.

Ainda de acordo com a BRAMON, o fragmento de foguete veio da missão da SpaceX, lançada em agosto de 2014, que tinha a tarefa de colocar em órbita o satélite de comunicações geoestacionário AsiaSat 8.

Após o término da missão, o segundo estágio do foguete permaneceu em órbita como lixo espacial até sua reentrada na atmosfera sobre o interior do Brasil.

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