Quinta-feira, 11 ago 2022 - 12h20
Por Maria Clara Machado
O ciclone extratropical que atuou na costa de Santa Catarina e do Paraná entre a terça-feira e a quarta-feira provocou ventos que atingiram velocidade máxima de 111 km/h. Em termos comparativos, um furacão categoria 1, na escala Saffir-Simpson, produz ventos a partir de 119 km/h.
Passagem de ciclone extratropical provoca danos em pelo menos 50 municípios catarinenses. Crédito: Divulgação Corpo de Bombeiros O ciclone, associado ao grande volume de chuva acima de 200 milímetros dos últimos dois dias, deixou um rastro de destruição no leste do estado. O balanço até o momento é de 51 municípios catarinenses afetados pela chuva forte e ventania, com registro de alagamentos, deslizamentos, queda de barreiras e destelhamentos, principalmente nas áreas litorâneas. Pelo menos cincos cidades de Santa Catarina já decretaram situação de emergência: Penha, Balneário Barra do Sul, São Francisco do Sul, Itapoá e Araquari. Visão aérea de Joinville após chuvas fortes desta semana. Crédito: Divulgação pelo twitter @pmscrodoviaria Estragos em Piçarras após ventania provocada por ciclone. Crédito: Divulgação Defesa Civil de SC Segundo a Defesa Civil, as rajadas de vento passaram dos 100 km/h em Urupema e Bom Jardim da Serra, na região serrana catarinense e chegaram próximas a 90 km/h no litoral. Uma estrutura de um clube flutuante de 950 metros quadrados ficou à deriva no mar em Balneário Camboriú por causa dos ventos intensos na manhã de ontem, mas ninguém se feriu. Clube flutuante ficou à deriva em Camboriú. Crédito: Reprodução Redes Sociais Ventos muitos fortes também foram registrados no litoral do Paraná. Uma tromba d’ água foi registrada em Guaratuba e o serviço de travessia na Baía de Guaratuba precisou ser suspenso.
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