Terça-feira, 20 ago 2019 - 16h53
Por Maria Clara Machado
Incêndio florestal nas Ilhas Canárias é o pior em seis anos
Cerca de 9 mil pessoas foram removidas da parte norte da Gran Canária, nas Ilhas Canárias, território espanhol, numa grande operação, quando um incêndio começou a se alastrar no último sábado, dia 17. Já se passaram três dias e ainda 8 mil pessoas não conseguiram retornar às suas casas. Centenas estão em abrigos provisórios, mas em segurança, devido à grande propagação do fogo.
![]() GOES-16 da NOAA captura imagem da fumaça de grande incêndio nas Ilhas Canárias, território espanhol. Imagem divulgada neste dia 20 pela NOAA. Mais de 700 homens e 16 aeronaves trabalham no combate ao fogo, que chegou a ultrapassar 50 metros de altura, segundo as autoridades locais. A altura surpreendente das chamas impediu inclusive a operação das aeronaves em determinados momentos. Imagens de satélite de alta resolução divulgadas pela NASA e pela NOAA mostram o rastro da fumaça do grande incêndio nas Ilhas Canárias. As informações são de que 12 mil hectares foram consumidos pelo fogo até agora. ![]() Imagem de satélite do dia 19, mostra fumaça e área de incêndio nas Ilhas Canárias. Crédito: Earth Observatory NASA. Este é o segundo incêndio florestal de grande dimensão que afeta a região deste o começo do verão europeu e já é considerado o pior em seis anos. Além da população afetada, os danos ambientais são enormes com áreas importantes atingidas pelo fogo, como o parque natural de Tamadaba. A região é um destino popular de férias e fica ao largo da costa noroeste da África. Nesta terça-feira, dia 20, o fogo começou a diminuir com uma melhora nas condições do tempo. Foi observada uma queda nas temperaturas e uma diminuição dos ventos.
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