Segunda-feira, 5 mai 2025 - 09h16
Por Maria Clara Machado
Intenso sismo ao sul do Chile e da Argentina já gerou mais de 50 tremores secundários
O potente sismo de magnitude 7.4 registrado sob as águas turbulentas da Passagem de Drake, no Atlântico Sul, na última sexta-feira, gerou dezenas de réplicas durante o fim de semana.
![]() Mapa mostra o alcance das ondas sísmicas geradas pelo poderoso abalo ao sul de Ushuaia no dia 2. Crédito: USGS O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) registrou 51 tremores secundários entre os dias 2 e 4 de maio. Deste total, 11 réplicas foram de intensidade moderada, variando de 5 a 5.7 magnitudes. Um tremor forte de magnitude 6.4 ainda ocorreu algumas horas após o abalo principal no dia 2.
A grande intensidade e profundidade rasa do sismo fizeram com que órgãos de monitoramento disparassem alerta de tsunami para um raio de 300 quilômetros do epicentro, que incluía a costa do Chile e da Argentina. Três horas depois os avisos foram retirados. ![]() Mapa mostra localização do poderosos sismo sob a Passagem de Drake, entre o sul da América do Sul e a Península Antártica. Crédito: USGS As autoridades locais do Chile chegaram a dar aviso de ordem de evacuação e pediram atenção da população na região sul de Magalhães. O PTWC (Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico) reportou o registro de pequenas ondulações de tsunami na costa da Base de Pesquisa Vernadsky, na Península Antártica, a partir do evento sísmico. Foram ondas inferiores a 20 cm, que não causaram qualquer dano, registradas por instrumentos no oceano e boias de monitoramento que medem os níveis das marés. Embora sejam ondulações imperceptíveis pela maioria, servem para estudos das alterações provocadas no mar por um intenso terremoto no fundo do oceano. As réplicas continuam ocorrendo, mas já estão menos frequentes nesta segunda-feira, dia 5. |
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