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Quinta-feira, 7 jul 2022 - 13h52
Por Maria Clara Machado

NOAA divulga vídeo com inúmeros incêndios em temporada histórica no Alasca

A temporada histórica de incêndios florestais no Alasca vem sendo rastreada por satélites da NOAA, que conseguiram detectar centenas de focos em áreas remotas nas últimas semanas. Já são mais de 647 mil hectares de tundra queimados, o equivalente a 647 mil campos de futebol.

Imagem de satélite capturada no dia primeiro de julho revela grande quantidade de fumaça sobre o Alasca, EUA. Esta deve ser uma temporada recorde. Crédito: NOAA
Imagem de satélite capturada no dia primeiro de julho revela grande quantidade de fumaça sobre o Alasca, EUA. Esta deve ser uma temporada recorde. Crédito: NOAA

O calor acima do normal e o clima seco, seguido de várias tempestades intensas no sul e no sudoeste do Alasca, aumentaram o risco de incêndios florestais levando a um aumento expressivo dos focos, que passaram de 300 no mês de junho, sendo vários deles provocados por raios.

Os satélites da NOAA monitoraram os incêndios florestais no Alasca nas últimas semanas e continuam fornecendo dados críticos.

Em 31 de maio, um raio atingiu o East Fork Fire resultando num dos maiores incêndios em tundra já registrados. Enquanto isso, o incêndio do Complexo de Cal devastou cerca de 230 mil hectares.

Os satélites NOAA-20 e Suomi NPP ajudam a rastrear incêndios em regiões afastadas e os dados são usados na previsão do movimento da fumaça que sai das queimadas, enquanto os satélites GOES conseguem detectar as plumas quase em tempo real.

Confira o vídeo divulgado pelo youtube:

Temporada histórica
Os satélites observaram a fumaça se espalhando em grandes proporções em primeiro de julho quando focos intensos foram localizados no sul e no interior do estado norte-americano. O vento de sudeste também ajudou a empurrar a fumaça para o extremo norte do Alasca.

A presença de material particulado foi extremamente alta, segundo as análises da Universidade do Alasca.

Na terça-feira, dia 5 de julho, os bombeiros trabalhavam em 42 grandes incêndios ativos no estado de um total de 210 focos, informou o National Interagency Fire Center.

Embora os incêndios florestais aconteçam todos os verões no Alasca, a área queimada em 2022 estará entre as maiores em 20 anos.

Até momento mais de 1,6 milhão de acres (ou aproximadamente 647 mil hectares) foram consumidos pelo fogo, algo que não tinha sido alcançado no início de uma temporada de incêndios em décadas. Desde 1990, foram 11 vezes em que um milhão de acres de terras selvagens queimaram durante um ano todo.

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