Segunda-feira, 27 mai 2024 - 18h32
Por Maria Clara Machado
Os números ainda são incertos pela dificuldade que as equipes de resgate estão tendo para trabalhar na área de um grande deslizamento de terra e rochas, que soterrou cerca de 150 casas na província de Enga, na Papua Nova Guiné. Até o domingo, a ONU estimava 670 mortes, mas a agência de desastres do país acredita em 2 mil vítimas.
Grande deslizamento de terra soterrou centenas de casas na província de Enga, na Papua Nova Guiné. Crédito: reprodução redes sociais
Os escombros de casas enterradas sob o terreno que desabou, chegam a 10 metros de profundidade e só ontem a primeira retroescavadeira alcançou a região. Poucos corpos foram resgatados até o momento com a ajuda dos moradores da província e há centenas de desaparecidos, segundo as informações locais. Os trabalhos são perigosos, porque o terreno ainda segue muito instável com alto risco de novos deslizamentos de rochas.
Geólogos da Universidade de Adelaide, na Austrália, acreditam que o desmatamento e a ausência de vegetação nativa, possam ter contribuído para o cenário devastador. Além das 150 casas completamente destruídas na aldeia de Yambali, a mais atingida, a terra levou pela frente escolas, hospitais e plantações agrícolas. A Austrália e a China começaram a enviar ajuda às vítimas de Papua Nova Guiné, com o carregamento de água, comida e kits de higiene nesta segunda-feira, dia 27. |
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