Terça-feira, 6 ago 2019 - 11h30
Por Maria Clara Machado
A onda de calor que invadiu diversos países da Europa no recente mês de julho não era qualquer uma e julho de 2019 é considerado o mês mais quente da história no mundo, pelos pesquisadores do Programa Copernicus, órgão ligado à União Europeia.
Anomalia da temperatura do ar da superfície de julho de 2019 em relação à média de julho no período 1981-2010. Crédito: ECMWF, Copernicus Climate Change Service. A temperatura média registrada em diversas localidades ultrapassou o recorde anterior de 2016. Os termômetros passaram de 40°C e grandes incêndios florestais foram novamente observados, inclusive na Sibéria e no Alasca. A Alemanha, a Bélgica, a Holanda e a França enfrentaram muito calor no mês passado. A temperatura chegou a 42,6°C em Paris, nunca registrado na capital francesa. Outro dado importante é que as temperaturas médias de julho no período entre 1981 e 2010, ficaram acima da normalidade no Alasca, Groenlândia, parte da Sibéria, da Ásia Central e da Antártida, além da África e da Austrália. Isso sem citar, o calor intenso enfrentado pela população do Japão e da costa leste e o centro-oeste dos Estados Unidos.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) estima que 2019 fique entre os cinco anos mais quentes já registrados na história.
O El Niño é apontado como um fator que elevou as temperaturas globalmente em julho deste ano, mas os especialistas continuam chamando atenção e alertando principalmente para as emissões de dióxido de carbônico na atmosfera e as alterações no clima da Terra. |
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