Quinta-feira, 26 jun 2025 - 13h27
Por Maria Clara Machado
Primeira onda de calor do ano nos EUA atinge 120 milhões de pessoas
Mais de 120 milhões de pessoas foram colocadas sob alerta de onda de calor nos Estados Unidos esta semana. As temperaturas máximas já bateram recordes com sensação térmica de até 43°C e a meteorologia ainda prevê dias de calor sufocante.
![]() Nascer do sol atrás do Empire State Building, em Nova York, na manhã do dia 24. Crédito: divulgação via Instagram @garyhershorn Cerca de um terço do país enfrenta temperaturas acima do normal nesta primeira onda de calor de 2025. O pico ocorreu na terça-feira, mas ainda são 67 milhões de pessoas que permanecem sob alerta de temperaturas extremas, segundo o portal HEAT.gov, ligado ao Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) e à NOAA. ![]() Mapa mostra as áreas de maior risco impactadas pela onda de calor nos EUA. Crédito: NWS/NOAA
A cidade de Nova York bateu recorde de temperatura mais alta em 12 anos na terça-feira. O aeroporto John F. Kennedy registrou 38°C. Entretanto, o NWS divulgou também que a região do Central Park, em Manhattan, a temperatura chegou aos 35°C, a maior nesta época do ano, desde o início das medições em 1888. Além dos termômetros oficiais, a sensação térmica foi ainda maior e alcançou os 43°C em Nova York e em mais localidades como Washington, Baltimore e Filadélfia, no leste dos Estados Unidos. Os recordes já estavam ocorrendo desde o início da semana em dezenas de cidades, que tiveram as temperaturas máximas próximas aos 40°C durante o dia e perto de 27°C à noite. O calor foi tanto que deformou uma estrada na cidade de Cape Girardeau, no estado do Missouri, e um motorista foi flagrado voando pelos ares quando passou pelo obstáculo. A temperatura chegou aos 40°C na região no domingo. ![]() O calor extremo deformou o asfalto em uma estrada no Missouri e um motorista foi lançado pelos ares. Crédito: divulgação redes sociais As autoridades alertam para possíveis deformações no asfalto por conta das altas temperaturas. O fenômeno ocorre pela dilatação térmica do material, quando este se expande em razão das altas temperaturas. O NWS ressalta que o centro e a costa leste do país são as áreas mais impactadas no momento com um nível de calor perigoso à saúde para qualquer pessoa sem refrigeração adequada e/ou hidratação. |
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