Segunda-feira, 25 nov 2024 - 16h49
Por Maria Clara Machado
Dois fenômenos intensos, um rio atmosférico conduzido por um grande ciclone bomba, atuaram sobre o noroeste e oeste dos Estados Unidos e do Canadá nos últimos dias, provocando vários danos com gravidade por conta da ventania, das chuvas torrenciais e da neve. Além dos estragos, quatro pessoas morreram.
Imagem de satélite mostra a formação do ciclone bomba perto da costa noroeste dos EUA no dia 22 de novembro. Crédito: divulgação Cira_Csu/NOAA O ciclone bomba atuou primeiramente próximo ao noroeste dos Estados Unidos e provocou ventos equivalentes aos de um furacão, passando de 160 km/h, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia. As regiões mais impactadas foram Washington (EUA), a Califórnia (EUA) e a Colúmbia Britânica (Canadá), onde mais de um milhão de clientes tiveram queda de energia elétrica desde o dia 20. O Corpo de Bombeiros notificou inúmeras quedas de árvores sobre as casas em Seattle, por exemplo, de onde é uma das vítimas. As mortes foram registradas duas em Washington por queda de árvores e duas na Califórnia por inundação e agitação no mar. As chuvas pesadas provocaram enchentes com volumes recordes registrados na Califórnia como em Santa Rosa que teve 320 mm e a região de Cazadero com mais de 500 mm de chuva em três dias. Também ocorreram deslizamentos de terra e queda de rochas, que bloquearam rodovias. A neve veio intensa na Sierra Nevada e o rio na comunidade de Guerneville transbordou. Ruas e avenidas em São Francisco, na Califórnia, foram inundadas após chuvas intensas. Crédito: divulgação via X @DisastersAndI
O ciclone bomba atuou sobre o Pacífico, perto da costa noroeste dos Estados Unidos, a partir do dia 20, e as nuvens em torno do sistema é que direcionaram a chuva e os ventos fortes para a costa oeste. Tanto a chuva intensa quanto a neve, observadas nos últimos dias no oeste do Estados Unidos, foram alimentadas pelo fenômeno do rio atmosférico, que por sua vez, foi conduzido pela formação do ciclone bomba. A imagem destaca uma grande pluma de umidade, o rio atmosférico, que tem um alto teor de vapor d’água, ajudando a impulsionar a chuva. Crédito: Cira_Csu/NOAA |
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