Sábado, 12 out 2024 - 14h32
Por Maria Clara Machado
O temporal que atingiu a região metropolitana de São Paulo por volta das 20h da sexta-feira veio com muita ventania, que passou dos 100 km/h. A Defesa Civil confirmou a morte de sete pessoas durante a chuva forte na capital e no estado.
Parte da fachada do Shopping SP Market desaba durante temporal em SP. Crédito: reprodução redes sociais Os ventos intensos chegaram a 75 km/h na estação do Mirante de Santana do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), na zona norte da capital. No aeroporto de Congonhas, uma rajada chegou a 77 km/h e na estação Sesc-Interlagos os ventos alcançaram A Defesa Civil confirmou os ventos de até 107 km/h, algo que não acontecia na Grande São Paulo desde 1995. Durante um forte temporal no ano passado, os ventos chegaram aos 103 km/h no dia 3 de novembro. Foi quando a região metropolitana sofreu um grande apagão, que deixou mais de 2 milhões de consumidores em 23 municípios sem energia elétrica por até seis dias.
As últimas atualizações são de que 68 semáforos ainda estão desligados e mais de 200 árvores aguardam o desligamento da energia por parte da ENEL, para que possam ser removidas. Segundo a ENEL, 2,1 milhões de clientes tiveram queda de energia elétrica durante o temporal de ontem na capital paulista. A companhia confirmou que 1,6 milhão de pessoas continuam sem luz na tarde deste sábado, dia 12. Os ventos fortes também provocaram destelhamentos como partes do forro e da fachada do Shopping SP Market, na zona sul, que cederam. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. Crédito: reprodução redes sociais Crédito: reprodução redes sociais O aeroporto de Congonhas fechou por cerca de 20 minutos durante o pico da chuva e dos ventos. Do total de sete vítimas fatais até o momento, um rapaz morreu em consequência de queda de árvore no bairro Campo Limpo, na zona sul da capital. Mais duas vítimas são de Cotia, um casal e um filho de Bauru, todos em decorrência da queda de muros e outra vítima de Diadema, também por queda de árvore. Vendaval estilhaça portas de vidro de supermercado em São Bernardo do Campo. Crédito: divulgação via Threads @colunistarossi A meteorologia explica que nuvens do tipo Cumulonimbus, as nuvens de tempestades, cresceram sobre a Grande Paulo quando uma massa de ar mais frio encontrou a massa quente que estava por aqui. O choque das duas massas gerou as nuvens muito pesadas e a tempestade severa. |
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