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Sexta-feira, 11 mar 2022 - 17h05
Por Maria Clara Machado

Um ciclone enorme aparece sobre o Atlântico Sul

Belas imagens foram capturadas por satélites nos últimos dois dias flagrando um enorme e intenso ciclone que se formou ao largo da Argentina sobre o oceano no Atlântico Sul. Apesar de chamar a atenção, o fenômeno está bastante afastado das áreas costeiras.

Imagem de satélite capturada pela NOAA no dia 9 de março mostra um grande ciclone sobre o extremo sul do Atlântico. Crédito: NOAA
Imagem de satélite capturada pela NOAA no dia 9 de março mostra um grande ciclone sobre o extremo sul do Atlântico. Crédito: NOAA

Segundo a meteorologia trata-se de um sistema de baixa pressão ou também chamado de baixa polar, que se desenvolveu no extremo sul do Atlântico, próximo às ilhas Malvinas. O ciclone adquiriu um formato bem definido e girava no sentido horário sobre o oceano desde a última terça-feira.

Imagens de satélite adquiridas pela NASA mostram as nuvens circulares do monstruoso ciclone, em que parte externa chega a alcançar a ilha desabitada Geórgia do Sul.

Imagem de satélite gerada pela NASA no dia 10 de março, mostra em cores naturais a formação do grande ciclone sobre o Atlântico Sul. Crédito: NASA
Imagem de satélite gerada pela NASA no dia 10 de março, mostra em cores naturais a formação do grande ciclone sobre o Atlântico Sul. Crédito: NASA

O satélite GOES-East, da NOAA, também gerou belíssimas imagens nos dias 9 e 10 de março:

Imagem do dia 9 de março mostra a formação circular do ciclone sobre o Atlântico Sul, perto das Ilhas Malvinas. Crédito: NOAA
Imagem do dia 9 de março mostra a formação circular do ciclone sobre o Atlântico Sul, perto das Ilhas Malvinas. Crédito: NOAA

Imagem do dia 10 de março ainda revela o monstruoso ciclone atuando em oceano aberto. Crédito: NOAA
Imagem do dia 10 de março ainda revela o monstruoso ciclone atuando em oceano aberto. Crédito: NOAA

Segundo divulgou a MetSul, a pressão central mínima do sistema chegou a valores entre 969 e 975hPa, o que fez dele um ciclone muito intenso e profundo, mas dentro do que se espera de um fenômeno localizado mais ao sul do Atlântico, próximo à Antártida.

Sua atuação sobre o oceano aberto provoca ventos fortes na superfície e deixa o mar muito agitado.

Apesar de ter chamado a atenção dos meteorologistas e especialistas, este ciclone não representa qualquer ameaça direta às áreas continentais da América do Sul, em particular a Argentina, o Uruguai e o Brasil.

Sua formação circular característica já começou a perder força durante esta sexta-feira, 11 de março.

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