Segunda-feira, 8 nov 2021 - 16h39
Por Maria Clara Machado
Um grande ciclone extratropical está atuando em mar aberto, sobre o Atlântico Sul, desde o fim de semana. O fenômeno chama a atenção pelo tamanho, visível em imagens de satélite, entretanto, modelos meteorológicos indicam que o ciclone tende a se afastar da costa do Sul do Brasil, não oferecendo perigo direto.
A circulação dos ventos do novo ciclone extratropical está influenciado áreas sobre o mar, entre o Sul e Sudeste do Brasil. Crédito: WINDY O tempo começou a mudar o tempo no Rio Grande do Sul no sábado, dia 6, por influência de uma frente fria associada ao novo ciclone extratropical. A imagem de satélite adquirida no Worldview, da NASA, mostra o centro do ciclone sobre o oceano, na altura da Argentina e a frente fria sobre o Rio Grande do Sul. Imagem de satélite mostra a posição do ciclone extratropical sobre o Atlântico Sul do sábado, dia 6 de novembro. Crédito: Worldview/NASA O centro do ciclone foi deslocado para a altura do Rio Grande do Sul, no domingo, dia 7, permanecendo afastado da costa. Imagem de satélite mostra o ciclone extratropical sobre o mar na altura do Sul do Brasil no domingo, dia 7 de novembro. Crédito: Worldview/NASA Já a imagem de satélite desta segunda-feira, dia 8, mostra o fenômeno se afastando ainda mais para o oceano. Imagem de satélite mostra a grande área em que o ciclone extratropical ainda atua próximo ao Brasil nesta segunda-feira, dia 8. Crédito: Woldrview/NASA
Segundo a MetSul, os ventos mais fortes estão concentrados em alto mar e os ventos que chegam à costa da Região Sul são fracos. Os meteorologistas reforçam que um ar mais frio impulsionado pelo ciclone extratropical reduz as temperaturas no Sul e este sim, ganhará reforço ao longo da semana sobre São Paulo e o Rio Janeiro, provocando temperaturas mais baixas do que o normal para o mês de novembro. |
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