Anônimo    Salto - SP em 30/10 - 15h21   
Não resisto à tentação de espicaçar vosso bom senso e espírito cientifico contando dois fatos, um deles certamente provocativo à inteligentíssima dona Sandra Silva: Não lembro a data correta, mas certamente entre 1943 e 1947, hospedados num hotel próximo ao Hotel Atlântico/Santos/SP ao anoitecer percebemos que o mar recuava. O recuo progrediu no dia seguinte, o mar chegando até à ponta de Guarujá, ficando até o canal de acesso, claro, em seco. Com minha mãe e centenas de circunstantes fomos até quase aquela ponta extrema de Guarujá, creio eu a ponta sul. Mais tarde, lentamente ao crescer das ondas, o mar retornou à altura habitual. E interessante que não ocorreu nenhum fenômeno geológico que pudesse provocar esse fenômeno, raro, penso. E a lembrança ainda permanece, sem explicação que tenha provocado o fenômeno.

Outra, a cidade de Salto/SP na qual resido, tem próximo um rochedo de nome Mountonnée [Ver site] e poucos sabem (dizem que é mantido em sigilo por motivos econômicos) que a cidade toda de Salto está exatamente sobre mais uma rocha dessa, muito maior. Salto está rodeada de pedras imensas, muito bonito até, e dizem que por isso aqui as tempestades se desviam. Lembro que temos o rio Tietê fortemente contaminado por sais metálicos, bons condutores de eletricidade, auxiliado pelo ph ácido do curso líquido.

Anônimo Nova Petrópolis-RS comentou em 31/10 - 11h12
Bom dia! Muito obrigada Meg pelas explicações! Agora deu para compreender do que se trata. Como sou do RS e não conheço a região de vocês, não estava entendendo sobre o que o Sr. Grifão falava, me perdoem..

Muito interessante! Realmente essa Rocha merece mais estudos para comprovar se tem algum componente que "desvie" tempestades mesmo. Abraços!

Anônimo sao bernardo do campo-XX comentou em 31/10 - 00h00
Boa noite a todos, sobre a rocha Mountonnée ( Parque Rocha Moutonné ) [Ver site] é dessa que estão falando?
Anônimo Santos-SP comentou em 30/10 - 23h31
Muito interessante Meg. isso me fez lembrar um artigo que estava lendo esses dias sobre a formação geológica do Brasil e o quanto ainda temos para descobrir, como um achado recente na região norte, que é um dos vulcões mais antigos já encontrados, ao menos o que soboru dele... E esses detalhes como o que vc postou são maravilhosos de conhecer. Faz tempo que fui em Salto, agora a veria com um outro olhar. abr...
Anônimo Salto-SP comentou em 30/10 - 22h35
Ainda sobre a rocha, acredito que ela permeia não só a cidade, mas toda a região. Outro local interessante próximo daqui, em Itu, é o VARVITO, uma formação que só tem por aqui. Todo o Parque do Varvito é revestido pelas placas da rocha, antigamente as famílias mais abastadas faziam o revestimento de suas casas com o varvito, as ruas

de Itu também guardam essa relíquia geológica, O varvito está aflorado não só na Santos Dumont SP 75, mas também na Serra de Botucatu, nos paredões da Castelo Branco, sendo deteriorada pelo tempo, infelizmente.

Anônimo Salto-SP comentou em 30/10 - 22h22
Olá GRIFAO, fico contente que resida em Salto também.

Podemos dizer que moramos em dos locais mais antigos do planeta Terra, não é?

Quanto a rocha Moountonnée, já existe um outro afloramento classificado pelo INEVAT (Instituto de Estudos vale do Tietê) no Bairro Guaraú, mas ainda não está estruturado para visitas como a rocha existente no Parque. Eu encontrei uma rocha que talvez seja do mesmo tipo e já entrei em contato com a Dra. Iara Weissberg para um estudo detalhado e espero que realmente seja. Muitas casas e asfaltamento de Salto, predominantemente de paralelepipedos, pelo menos nas ruas mais antigas de Salto são da Rocha em questão. Preserva-se esse patrimônio com intuito cultural e histórico e não econômico. Se pensarmos que a maioria das rochas contém muitos metais em sua formação seria esperado que as tempestades por aqui fossem muito mais fortes e graças a Deus não são.

Anônimo Santos-SP comentou em 30/10 - 19h47
UPa, esqueci o link, é um artigo científico que fala dessas mudanças, caso não abra, tem outro link dentro da página para abrir. [Ver site]
Anônimo Santos-SP comentou em 30/10 - 19h43
Amigo, não sei exatamente do que se trata. Sei apenas que nem sempre tivemos essa configuração atual em nossas praias, existe algo chamado de dança das areias, já até comentei há um tempo atrás, [Ver no Painel Global] . Existe também daquela época para cá uma mudança devido a intervenção humana... Naquela época a faixa da ponta da praia era bem diferente, uma maré muito baixa poderia ter provocado isso? não sei.. Não encontrei referência sobre o assunto... Um evento desses ali no canal que é entrada dos navios no porto poderia causar muitos problemas. Ouvi histórias antigas falando que era mais fácil atravessar o canal a nado e outras que não lembro ao certo, mas que falavam das diferenças de épocas. Olha, vou deixar um trabalho que fala das Variações da linha de costa nas baia de Santos e São Vicente para ter ideia das mudanças que houveram em um século... Não sei se ajuda. Mas é o que tenho em mãos.
Anônimo Nova Petrópolis-RS comentou em 30/10 - 15h50
Desculpe, mas não entendi qual a relevância desses comentários... O mundo está repleto de fenômenos que não conseguimos explicar. E sobre Salto? O que tem a ver o sigilo por motivos econômicos (e sobre o que?) com as tempestades??









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