Anônimo    Santos - SP em 26/01 - 04h55   
Tema: As nuvens pós-raio que vitimou adolescente no Guarujá!!!

Por definição, Mammatus é um tipo de nuvem rara, que pode estar associada às perigosas cúmulos-nimbos (aquelas escuras e grandes de tempestades elétricas). Geralmente surgem após tempestade, no processo de dissipação da mesma ou até indicando condições de tempo severo.

Pois bem, finalmente, após contornar defeito em cabo de dados do meu celular, consegui descarregar algumas fotos curiosas, feitas por mim, no fatídico dia 06 de janeiro de 2012, quando turistas foram atingidas por raios e dentre estas, uma criança foi vítima fatal.

Saliento que as nuvens do tipo Mammatus que registrei neste dia, foram após o dramático acontecimento, o que indica que as "Mammatus" já indicavam, no caso, a dissipação da tempestade, que foi muito mais preponderantemente elétrica do que chuvosa... Percebam na foto em anexo, o formato que lembram mamas, daí o nome peculiar desta nuvem, também peculiar.... Por outro lado, pode-se visualizar um aspecto que lembra flocos!

Em outros reportes, havia eu comentado que (inclusive em matéria do Jornal "A Tribuna" de Santos), que a incidência de raios em Santos e região, ainda pode ser maior, a partir do final deste mês/início de fevereiro, quando o verão tenderá a aportar com médias de temperaturas mais altas, típicas da região, pois até o início da segunda quinzena deste mês, as temperaturas rondaram mais baixas em relação à normal climatológica do mês, devido ao fenômeno de resfriamento das águas superficiais do mar - La Niña!

Anônimo Santos-SP comentou em 26/01 - 15h24
Bonafim, infelizmente tudo é por etapas, parece que nada pode ser feito sincronizadamente, ao mesmo tempo. Um exemplo é isso. Teremos um super monitoramento das descargas provocadas por raios, como disse ainda a pouco em expansão. Só queria que essa expansão fosse mais rápida e simultâneamente, em várias regiões, tívessemoa a cobertura que o Projeto Chuva [Ver site] está realizando no Vale do Paraíba/SP [Ver site] .

Outro dado que temos de pensar é que não adianta equipamentos e monitoramentos se não persarmos no escoamento dessas informações. É como termos uma super produção de grãos e não termos estradas para distribuição.

Anônimo Santos-SP comentou em 26/01 - 12h54
Verdade Sandra, as pessoas ficam achando que nada vai "rolar", pois a chuva quando há, é mínima e aí ´´e que está também o perigo.

Infelizmente, em termos de prevenção, ainda há muito o que trilhar, seja em termos científicos (embora o Grupo Elat do Inpe, já esteja com uma rede de monitoramento de descargas em plena expansão, sobretudo na região sudeste, que é extremamente vulnerável aos raios, devido à instabilidade atmosférica, principalmente no verão.

Em termos de Defesa Civil, felizmente, nos postos de salvamento da orla de Santos, já existem faixas com chamada alusiva à fuga da praia em situações, mesmo que só de chuva!

Anônimo Santos-SP comentou em 26/01 - 12h42
Bom dia Bonafim. Muito boa essas explicações com as quais tem nos brindado. Com essas comparações que fez não esquecerei mais esses nomes, que para leigos no assunto como eu, soam bem estranhos. Assim será mais fácil identificá-las.

Vou até compartilhar no Face, pelo Painel, pois identificando logo essas formações temos mais tempo para nos prevenir. Tenho falado muito a respeito disso, não só aqui no Radar, mas com amigos e na minha comunidade.

É que temos tido muitas tempestades elétricas (não sei se posso chamá-las assim), o tempo fica fechado e barulhento, com muitos raios e trovões, mas a chuva que cai é mínima. Acredito que ai mora o perigo, pois o que as pessoas não querem é se molhar e se acham que não cairá chuva forte, resolvem continuar em lugares perigosos como a praia, pagando prá ver se irá chover, sem levar em conta os outros perigos.










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