Sandra, voce tem razão, O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) descobriu essa falha em 1987 e é considerada geologicamente instavel. Conforme alguns levantmentos que andei fazendo de ontem para hoje, muito pouco se sabe sobre essa falha, nem sabemos se ela esta se movimentando, devido a varios fatores, e tem outra coisa, se alguem ou uma instituição de pesquisas quiser fazer um estudo mais aprofundado de campo sobre o perfil geologico dessa região, vai precisar de verbas, e esse é o problema! Abraço

Olá Klaus, de geologia e física vc entende bem, então não posso falar nada..rs Porém, ouvi o barulho e não foi qualquer barulhinho e nem tremeu pouca coisa.

Acabei de ver as matérias do jornal e para mim existem contradições nas informações que estão dando. Talvez porque seja uma novidade e com pouco tempo para sabermos o que de fato aconteceu. Não sei se vou falar besteira.rs.. Mas, pelas possibilidades levantadas, não pode ter sido a união de duas delas? A primeira o fato de ter sido uma explosão feita em uma parte elevada, como vc mesmo disse abaixo, e está sendo a justificativa dada pela Defesa Civil. Isso de fato poderia justificar a propagação do som e das ondas de choque, principalmente por ser inverno. Apesar, que ontem a tarde estava ensolarada. Estive no Centro da cidade por volta das 16hs e estava com muito sol e com poucas nuvens.

A outra questão que pode também ter se juntado a essa, é de que a possibilidade que a detonação tenha ocorrido em uma falha ou abertura, nessa área onde houve a explosão na pedreira, como foi levantado pelo arqueólogo em entrevista no jornal da tarde. Seria possível esses dois fatores juntos?

É bom lembrar que a Baixada é cortada por uma falha geológica, a de Cubatão, que é uma zona de cisalhamento.

Deixo aqui um link com uma matéria sobre a repercussão desse caso aqui na Baixada. [Ver site]

Ola Sandra, não sei se voce ja esta sabendo, mas segundo o técnico em segurança do trabalho Marcos Vinícius Bernardo Guedes, o trabalho realizado na Pedreira Intervales nesta terça-feira foi como o que é feito com frequência. "Não houve nada demais do procedimento padrão. Não foi utilizada nenhuma carga excessiva como postaram nas redes sociais. Foi uma detonação como outra qualquer, assim como terá no futuro e tiveram outras no passado". Tem um detalhe que eu não sabia: a "detonação" foi realizada em uma parte bem alta da pedreira, e isso talvez tenha sido o motivo da repercussão do som nos municípios vizinhos. Acho que isso tem alguma coisa a ver com propagação das ondas de choque e propagação do som, eu suponho...

Olá, bom dia. Sim Leonardo, vamos esperar. Na verdade é sempre bom lembrar que existem dois tipos de sismos: o natural e o induzido. Esse é bem um exemplo dessa segunda classe e repercutiu por menos tempo, porém, com muito mais força que o natural de 2008.

É, Klaus, todo morador da Baixada que se preze sabe dos riscos dessa ilhota. Agora estou sem tempo para pesquisar no nosso arquivo, mas se não estou enganada fiz uma postagem aqui no Painel falando dela. Abraços e um bom dia para todos.

Para as pessoos que não tem ideia do que existe na ilha Banabé citada pela Sandra em sua publicação, da uma olhada na foto (1960) do Museu do Porto de Santos. São reservaórios de produtos químicos altamente inflamáveis. Lembrando que um incêndio na ilha ocorreu em 3/9/1998, alarmando bastante a população da Baixada Santista. São alguns fatos, e não estou tirando conclusões antecipadamente, sem saber o que realamente aconteceu ontem aqui na Baixada Santista.

Talvez tenham usado explosivos demais, essa pedreira parece ser bem próxima da cidade mesmo. Quero acompanhar qual será a desculpa deles pra esse tremor de terra que foi sentido aí, uma pena não termos uma cadeia de sismógrafos para registrar.

Leonardo, aqui perto de casa havia uma pedreira que todo dia fazia suas explosões. Já estávamos até habituados, mas esta além de muito longe, repercutiu desproporcionalmente não só o som mas o tremor. Deixo aqui um mapa que está sendo divulgado do local onde está essa pedreira. Vamos ver amanhã o que será explicado.

Compartilhamos da mesma dúvida, Klaus, não tem normalidade alguma nisso, já que falaram ter essa detonação duas vezes por semana e dessa vez fez esse estardalhaço todo. Vamos esperar a justificativa. Aqui tem mais informações [Ver site]

Boa noite Sandra, aqui em Fortaleza é comum em certas épocas do ano (agosto a novembro) ouvir barulhos no final da tarde parecidos com trovões, são detonações nas pedreiras que tem na região metropolitana, só quem mora em prédio próximos a zona sul escutam. É bem assustador.

Totalmente explicado, eu só tenho duvidas sobre o comunicado da empresa, de classificar essa detonação como normal, ou coisa assim. E li a poucos instantes que um representante da Intervale Minérios irá falar sobre a detonação na manhã desta quarta-feira. Grato pela informação.