Uma onda de calor, que se originou com a chegada do anticiclone chamada de "Lúcifer" provocou incêndios florestais, disparou alertas. climáticos e prejudicou plantações.
Na sexta-feira, 04/08, partes do sul e do leste da Europa atingiram temperaturas acina de 40º C, e a sensação térmica em Capo San, Lorenzo, na ilha de Sardenha, chegou a 63°C.
A Itália e os Bálcãs foram os mais afetados, porém, áreas mais ao norte, como o sul da Polônia, também sofreram com temperaturas anormalmente altas.
O serviço meteorológico europeu Meteoalarm emitiu alertas "vermelhos", considerados os mais altos, para 10 países.
Vinicultores italianos anteciparam a colheita semanas antes do período normal, porque, de acordo com Carlo Petrini, fundador do movimento Slow Food, escreveu no jornal "La Stampa",
os vinicultores
correm o risco de encontrar a fruta "cozida pelo sol e pelo calor escaldante". Acrescentou que " não há registro de a safra de vinho ter tido início antes de 15 de agosto". Autoridades italianas emitiram alertas de risco climático para 26 cidades, incluindo os polos turísticos, Veneza e Roma, onde muitas fontes foram desligadas devido a seca persistente.
300 bombeiros e soldados lutavam para conter em torno de 75 incêndios florestais. A nação pediu ajuda emergencial União Europeia.
Pelo menos duas pessoas morreram devido ao calor (uma na Romênia e uma na Polônia) e muitas mais foram hospitalizadas com insolação e desidratação. As autoridades
aconselharam as pessoas a permanecerem em casa e consumirem bastante água.