Segunda-feira, 19 jun 2023 - 09h38
Por Maria Clara Machado
As vítimas e os prejuízos no estado do Rio Grande do Sul não pararam de aumentar durante o fim de semana, resultado da passagem de um ciclone extratropical pela costa gaúcha e catarinense. Três dias após o evento extremo, ainda existem moradores ilhados na região do Vale dos Sinos, na Grande Porto Alegre, e no litoral norte.
Autoridades sobrevoam município de Caraá, um dos mais atingidos pelas cheias, após passagem do ciclone. Crédito: Divulgação via twitter @governo_rs O cenário é de muita destruição em dezenas de municípios, principalmente no leste e nordeste do estado do Rio Grande do Sul. Segundo o último balanço da Defesa Civil, pelo menos 41 cidades foram impactadas pela ventania e chuvas volumosas do ciclone. As ocorrências somam inundações, deslizamentos, enxurradas, queda de barreiras e de pontes e destelhamentos. Cerca de 4900 pessoas estão desabrigadas e quase 900 desalojadas. O número de vítimas fatais subiu para 13 no domingo e 3 pessoas ainda estão desaparecidas. As vítimas são de Maquiné, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Caraá, Bom Princípio, São Sebastião do Caí, Esteio e Gravataí. O nível de vários rios que transbordaram, entre eles Caí, Gravataí e Guaíba, estava em declínio no final da tarde de ontem, de acordo com a Defesa Civil. A exceção é o Rio dos Sinos, que continua alto em São Leopoldo. A passagem do ciclone extratropical gerou acumulados de chuva na faixa entre 200 a mais de 300 mm em diversas localidades de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O sul catarinense foi a parte mais afetadas pelas inundações no estado, com ocorrências em pelo menos 21 municípios. Entretanto, a Defesa Civil não registrou vítimas fatais em Santa Catarina. Imagem de satélite mostra a formação do ciclone extre a costa do RS e de SC na sexta-feira, dia 16. Crédito: NOAA/Goes-16
Dois pescadores ainda não foram localizados e a Marinha do Brasil prossegue com as buscas nesta segunda-feira, dia 19. |
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