Sábado, 13 mar 2021 - 15h37
Por Maria Clara Machado
Há três dias o vulcão Sangay entrou em forte erupção expelindo grandes nuvens de cinzas que escureceram o céu de cidades do Equador. É a segunda semana consecutiva que as cinzas atingem comunidades da região. A atividade explosiva do Sangay continua sendo observada pelo Centro Consultivo de Cinzas Vulcânicas (VAAC).
Atividades explosivas aumentaram na cratera do vulcão Sangay desde o começo de março. Crédito: Imagem por webcam da erupção do Sangay em 5 de março @IGecuador O VAAC relatou na tarde deste sábado, dia 13, que outra nuvem de cinzas vulcânicas se elevou a uma altitude aproximada de7300 metros e o vulcão permanece em alerta nível 4 ou vermelho para novas erupções. O Sangay teve uma forte e espetacular erupção registrada pelo Instituto Geofísico (IGEPN) e o VAAC na manhã da quinta-feira. Uma enorme e densa nuvem de cinzas subiu até pelo menos 12 mil metros acima da cratera do vulcão e deixou o céu escuro na direção oeste da região. Várias cidades como Chambo, Riobamba, Penipe e Guano foram atingidas pela queda de cinzas. Dados de satélites revelaram a impressionante quantidade de dióxido de enxofre na atmosfera após a erupção vulcânica. Foi detectado aproximadamente 25.000.000 quilos na pluma vulcânica decorrente da atividade do Sangay. Céu escurecido por cinzas vulcânicas em comunidade a oeste do vulcão Sangay após a erupção do dia 11 de março. Crédito: Imagem por webcam divulgada no twitter @volcanohotspot
Houve explosões, terremotos de longo período e sinais indicando plumas de cinzas diárias. As plumas impactaram cinco comunidades especialmente em 5 e 6 de março que tiveram queda de cinzas. As operações no aeroporto de Guayaquil chegaram a ficar suspensas no sábado passado. O vulcão Sangay, o mais ativo do Equador, fica situado no Parque Nacional de Sangay, região afastada e de visitação apenas com guias. |
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