Quarta-feira, 13 mar 2024 - 10h37
Por Maria Clara Machado
O ciclone tropical Filipo veio ganhando força sobre o Canal de Moçambique, na costa sudeste da África, desde o domingo e tocou terra firme às 5h (hora local) da terça-feira. Algumas regiões sofreram com a ventania e tiveram danos. Filipo ainda deve receber um reforço nos próximos dias.
Litoral de Inhambane, em Moçambique, sente os efeitos do ciclone Filipo na manhã do dia 12. Crédito: divulgação Lisa Alberts via facebook.com/groups/swaicsa/ Filipo provocou chuvas fortes generalizadas, ventos intensos acima de 100 km/h e deixou o mar revolto. As informações locais são de que a tormenta atingiu o continente pela região de Vilanculos, cidade turística, na província de Inhambane, ao sul de Beira. Numa ampla área, cerca de 500 mil pessoas entraram em alerta vermelho, com o deslocamento de Filipo, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INAM). Os efeitos do ciclone afetaram centenas de moradias, que tiveram a cobertura levada pelos ventos, edifícios públicos, incluindo centros de saúde e escolas, e deixou estradas intransitáveis. O único estádio da cidade teve a cobertura e as arquibancadas parcialmente destruídas. Ventos intensos do ciclone Filipo provocaram destruição em Sodwana Bay, na África do Sul. Crédito: divulgação Marius Liefbroer via facebook.com/groups/swaicsa/
Imagem de satélite mostra o ciclone tropical Filipo próximo a Moçambique horas antes de tocar o solo. Crédito: NASA De acordo com Joint Typhoon Warning Center (JTWC), a área da tempestade enfraquecida ainda atua sobre o continente nesta quarta-feira, dia 13. Entretanto, Filipo vai voltar para o mar e deve ganhar um reforço nos próximos dias. O fenômeno deve permanecer sobre o oceano Índico, se afastando da costa da África e as rajadas de vento voltam a atingir os 120 km/h sobre o mar, durante a quinta-feira, dia 14. Trajeto estimado para Filipo nos próximos dias. Crédito: JTWC
O ciclone tropical Freddy entrou para a história em 2023 ao ficar ativo sobre o oceano Índico por um mês, entre fevereiro e março. Freddy foi devastador ao passar por Madagáscar, Malawi e Moçambique, deixando um saldo de 270 mortos. |
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