Sexta-feira, 2 set 2022 - 10h59
Por Maria Clara Machado
Imagens capturadas pelo satélite Copernicus Sentinel-1, da Agência Espacial Europeia (ESA), revelaram esta semana a extensão devastadora das históricas inundações, que atingem um terço do Paquistão. Outras imagens comparativas da região, divulgadas pela NASA, também surpreendem.
Detalhe de área inundada no Paquistão, após chuvas de monção históricas. Crédito: ESA
Entre as províncias mais atingidas estão Baluchistão e Sindh que receberam este ano cinco a seis vezes mais a precipitação média de 30 anos. As recentes inundações já deslocaram 33 milhões de pessoas e fizeram 1100 vítimas fatais até o último balanço.
Imagem de satélite adquirida pela ESA em 30 de agosto revela, nas cores azul e preto, as amplas áreas inundadas no Paquistão. Crédito: ESA A imagem da esquerda mostra uma visão ampla do território paquistanês e a imagem da direita o detalhe entre as regiões de Dera Murad Jamali e Larkana no dia 30 de agosto. Em outras imagens, adquiridas pelos satélites Landsat 8 e Landsat 9, divulgadas pela Agência Espacial norte-americana, NASA, comparam a região entre os dias 4 e 28 de agosto respectivamente. As cores alteradas demonstram em azul escuro toda a área inundada. Imagem de satélite aquirida pela NASA em 4 de agosto mostra o território paquistanês ainda sem as graves inundações. Crédito: NASA Outra imagem de satélite adquirida pela NASA em 28 de agosto, compara a extensa área inundada nas cores azuis. Crédito: NASA As enchentes de 2022 são consideradas as piores da história do país e será necessário o valor de US$ 10 bilhões para reparar a infra-estrutura destruída, afirmam as autoridades. |
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