Sábado, 17 dez 2022 - 10h49
Por Maria Clara Machado
O incêndio que atingiu por cinco dias a Estação Ecológica do Taim, no Rio Grande do Sul, começou a ser controlado ontem e agora restam os trabalhos de rescaldo. Um raio que caiu na tarde do dia 12, próximo à Lagoa Mirim, às margens da BR-471, teria iniciado o fogo, que se alastrou rapidamente sobre a vegetação seca.
Imagem de satélite mostra rastro de fumaça do incêndio na Estação Ecológica do Taim, no sul do Rio Grande do Sul, dia 14 de dezembro. Crédito: WorldView/NASA
Este é o maior incêndio já registrado na Estação desde sua criação em 1986, superando outras grandes ocorrências de 2013 e de 2008. Foram 50 bombeiros com a ajuda de duas aeronaves no combate às chamas e os trabalhos de rescaldo e monitoramento devem seguir durante este sábado, dia 17. O déficit de chuva na região é grande e este mês só choveu 13 milímetros, segundo a meteorologia. Imagem de satélite do estado do Rio Grande do Sul dia 14 de dezembro. O foco de incêndio no Taim foi captura por satélites. Crédito: WorldView/NASA Imagens de satélite da NASA, capturadas dois dias após o início do incêndio, mostram o rastro de fumaça saindo da reserva em direção ao oceano Atlântico, na costa do Rio Grande do Sul.
Imagem ilustrativa. Família de capivaras na Reserva do Taim. Crédito: FrancoBras. Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=3330386 Entre a grande diversidade da fauna e flora, estão 220 espécies de aves, 45 espécies de mamíferos e dezenas de espécies de peixes, répteis e anfíbios, inclusive algumas ameaçadas de extinção. Também há 300 espécies de plantas, sendo que nove estão ameaçadas, de acordo com o ICMBio. |
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