Quinta-feira, 28 set 2023 - 19h22
Por Maria Clara Machado
A cheia do Guaíba é histórica e a maior em 82 anos, depois da pior enchente vivida pela capital Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em 1941. As águas avançaram sobre o Cais Mauá, na região central, que teve todas as 14 comportas fechadas nos últimos dois dias. Ainda assim, várias áreas ao redor da cidade ficaram inundadas, além de avenidas na zona sul da capital.
Águas do Guaíba invadiram o Cais Mauá depois do nível mais alto desde 1941. Crédito: Divulgação @CEIC_POA As águas do Guaíba avançaram em trechos onde não há contenção, deixando áreas completamente inundadas durante a quarta-feira e esta quinta-feira. Alagamento na zona sul da Capital, entre as avenidas Guaíba e Guarujá na manhã do dia 28. Crédito: Divulgação @CEIC_POA
As águas tomaram todo o Cais e só não avançaram mais por cima da cidade devido ao sistema de comportas construído após a pior enchente da capital na década de 1940. São 14 comportas que permaneceram fechadas nesta quinta-feira, dia 28, e receberam o reforço de nove mil sacos de areia em toda a extensão do muro Mauá, de acordo com as informações divulgadas pelo Centro Integrado de Comando da Cidade de Porto Alegre (CEICPOA) A cheia do Guaíba ultrapassou os eventos mais recentes das grandes enchentes de 1967 e 2015, quando o nível do rio chegou a 3,13 metros e 2,97 metros, respectivamente. Além de três dias seguidos de chuvas fortes nas bacias dos rios próximos à região metropolitana em razão da formação de um novo ciclone, a intensificação do vento Sul, fez então o nível das águas do Guaíba subirem rapidamente em poucas horas. Imagem aérea dos arredores de Porto Alegre após a cheia histórica do Guaíba dia 28 de setembro. Crédito: reprodução redes sociais.
O fenômeno El Niño vai continuar em outubro e tem influência direta no regime de chuva no Rio Grande do Sul, favorecendo as grandes precipitações. |
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