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Quinta-feira, 31 ago 2023 - 10h15
Por Maria Clara Machado

Idalia percorre mil km até a Carolina do Norte, após enormes inundações na Flórida

O furacão Idalia foi rebaixado para tempestade tropical, enquanto avançou velozmente por uma extensa área de mais de mil quilômetros do estado da Flórida à Carolina do Norte em apenas 24 horas. Idalia tocou o solo da Flórida como um poderoso furacão categoria 3, com ventos de 205 km/h, na manhã da quarta-feira e deixou um longo caminho de destruição.

Idalia provocou enormes inundações na costa oeste da Flórida durante sua passagem dia 30. Crédito: Tampa/divulgação via twitter @VozdeAmerica
Idalia provocou enormes inundações na costa oeste da Flórida durante sua passagem dia 30. Crédito: Tampa/divulgação via twitter @VozdeAmerica

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O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (NWS) classificou Idalia como um fenômeno muito potente, sendo o furacão mais forte a atingir a costa oeste da Flórida, pela região de Big Bend, em 127 anos.

As autoridades relataram a morte de dois motoristas, que colidiram em árvores durante a chuva torrencial de Idalia. As águas subiram perigosamente e invadiram completamente ruas e moradias, que ficaram submersas. Na Flórida, mais de 230 mil clientes ficaram sem energia elétrica e pelo menos 400 voos foram cancelados por conta do furacão nos Estados Unidos.

Visão de Tampa, na Flórida, após passagem do furacão Idalia dia 30. Crédito: Divulgação via twitter @VozdeAmerica
Visão de Tampa, na Flórida, após passagem do furacão Idalia dia 30. Crédito: Divulgação via twitter @VozdeAmerica

Um tornado foi flagrado cruzando uma rodovia em Goose Creek, na Carolina do Sul, fazendo um carro capotar e se chocar em cima de outro veículo durante chuva intensa.

Tornado é flagrado em rodovia de Goose Creeek, na Carolina do Sul. Crédito: redes sociais/reprodução weather channel
Tornado é flagrado em rodovia de Goose Creeek, na Carolina do Sul. Crédito: redes sociais/reprodução weather channel

Da Flórida à Carolina do Norte
Idalia seguiu o trajeto previsto pelo norte e centro da Flórida, passou pelo sul da Geórgia e da Carolina do Sul e alcançou a costa da Carolina do Norte, percorrendo cerca de 1040 quilômetros no decorrer das 24 horas, após ter tocado o solo.

Imagem de satélite mostra a tempestade tropical Idalia, saindo da Carolina do Norte em direção ao Atlântico, na manhã do dia 31. Crédito: Goes-east/NOAA
Imagem de satélite mostra a tempestade tropical Idalia, saindo da Carolina do Norte em direção ao Atlântico, na manhã do dia 31. Crédito: Goes-east/NOAA

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NWS) informou esta manhã, que Idalia é agora uma tempestade tropical com ventos máximo sustentados de 95 km/h. O centro da tempestade já se move para o Atlântico Norte e está a cerca de 100 quilômetros ao sudeste de Wilmington, na Carolina do Norte.

Apesar de Idalia estar se afastando, a tempestade ainda pode provocar chuvas fortes e inundações repentinas em áreas do leste da Carolina do Norte e há alertas em vigor pelo NHC.

Alguns tornados ainda são possíveis durante o período da manhã na costa da Carolina do Norte.

Trajeto estimado para a tempestade tropical Idalia nos próximos dias. Crédito: NHC
Trajeto estimado para a tempestade tropical Idalia nos próximos dias. Crédito: NHC

Bermudas vai ter dobradinha: Idalia e Franklin
O novo trajeto será pelo oceano se afastando da costa do continente norte-americano e seguindo em direção às Bermudas, devendo passar próximo à região entre o domingo e a segunda-feira, dias 2 e 3 de setembro.

O arquipélago das Bermudas é ameaçado também pelo poderoso furacão Franklin, que chegou a categoria 4 na escala de ventos esta semana e atualmente está na categoria 2.

Franklin está a 300 quilômetros das Bermudas, se afastando do arquipélago e mantém condições perigosas no litoral da região e em oceano aberto no Meio-Atlântico e nordeste dos Estados Unidos até o final da semana.

Mapa mostra a amplitude dos ventos de Idalia, à esquerda e de Franklin, à direita, sobre o Atlântico, projetado dia 31 de agosoto. Crédito: NHC
Mapa mostra a amplitude dos ventos de Idalia, à esquerda e de Franklin, à direita, sobre o Atlântico, projetado dia 31 de agosoto. Crédito: NHC

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