Quinta-feira, 13 jul 2023 - 11h43
Por Maria Clara Machado
O processo da formação de um ciclone extratropical trouxe mais temporais e ventania perigosa para o Sul do Brasil durante a noite da quarta-feira e madrugada de hoje. As rajadas de vento atingiram pelo menos 120 km/h e ocorreram diversos estragos no Rio Grande do Sul, em parte de Santa Catarina e do Paraná. Ainda estão em vigor os alertas de grande perigo e perigo para esta quinta-feira, dia 13.
Ventos fortes derrubaram diversas árvores em Chapecó, no oeste de Santa Catarina. Crédito: Defesa Civil de Chapecó Os ventos mais fortes ocorreram nas áreas serranas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, mas o planalto e litoral catarinense e também o interior do Paraná tiveram rajadas muito intensas. A velocidade dos ventos variou de 80 km/h a 100 km/h na maioria das estações meteorológicas do INMET e EPAGRI, atingindo o máximo registrado de 119 km/h em Bom Jardim da Serra, no alto da serra catarinense.
Estragos se espalharam pelo Rio Grande do Sul com formação do ciclone. Crédito: reprodução redes sociais Inundação em Serafina Correa, no norte gaúcho, após recentes temporais. Crédito: reprodução redes sociais A ventania derrubou árvores e postes de energia e mais de 460 mil moradores estavam sem luz esta manhã. Do total cerca de 15 mil clientes são de Porto Alegre. Doze rodovias gaúchas sofrem bloqueios, pontes estão interditadas e as aulas continuam suspensas. A Defesa Civil também confirmou a morte de um idoso em decorrência da queda de uma árvore. Além da ventania, houve queda de granizo e a chuva volumosa de 60 mm a mais de 100 mm, causou de novo o transbordamento de rios, espalhando prejuízos para milhares de residências em municípios do noroeste, região dos vales, na fronteira oeste, no norte e centro-sul do Rio Grande do Sul. O interior de Santa Catarina e o sudoeste do Paraná também sofreram com o impactos dos ventos fortes. Houve queda de energia elétrica e danos nos telhados, árvores caídas e placas arrancadas. Árvore de grande porte interdita rua em Foz do Iguaçu, no Paraná, atingida por forte temporal. Crédito: reprodução redes sociais.
O ciclone anterior, que se formou muito perto da costa gaúcha e gerou grandes inundações, deixou um saldo de 16 vítimas fatais no fim de semana do dia 8 de julho. A diferença dos fenômenos é que este ciclone recente começou a se desenvolver sobre o continente e assim os estragos ficaram concentrados e por mais tempo sobre as áreas territoriais. Já os dois ciclones anteriores atuaram sobre o mar perto da costa do país, embora também tenham gerados estragos graves, explicam os especialistas. Mapa mostra áreas em grande perigo e perigo para temporais e ventos fortes no Brasil no decorrer do dia 13 de julho. Crédito: INMET A população deve continuar atenta a todos os avisos da Defesa Civil pelos canais oficias do órgão. |
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