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Quinta-feira, 16 mar 2023 - 11h11
Por Maria Clara Machado

Vítimas fatais pelo ciclone Freddy passam de 200 no Malawi e Moçambique

A chegada do ciclone Freddy aos países africanos Moçambique e Malawi, pela segunda vez em duas semanas, fez mais centenas de vítimas fatais. A situação se agravou quando Freddy atingiu o solo do sul do continente no início da semana e até ontem ainda provocava chuvas torrenciais.

Imagem por drone sobre o distrito de Nsanje, no Malawi. O ciclone Freddy despejou seis meses de chuva em seis dias na região. Crédito: @MalawiRedCross'
Imagem por drone sobre o distrito de Nsanje, no Malawi. O ciclone Freddy despejou seis meses de chuva em seis dias na região. Crédito: @MalawiRedCross'

O cenário é de muita destruição após a chegada de Freddy, que varreu casas, pontes e provocou mais inundações severas desde o domingo.

As autoridades informaram que o número de vítimas fatais passava de 240 na quarta-feira, dia 15. O departamento de gestão de desastre do Malawi contabiliza até agora 225 mortos, 41 desaparecidos e mais de 700 feridos só neste país.

Desde que Freddy atingiu a África no começo de fevereiro passando pela Ilha de Madagascar, Moçambique e Malawi, o número total de vítimas fatais é estimado em mais de 270.

Equipe da ONU sobrevoa Moçambique e Malawi devastados pelo ciclone Freddy. Crédito: Divulgação União das Nações Unidas
Equipe da ONU sobrevoa Moçambique e Malawi devastados pelo ciclone Freddy. Crédito: Divulgação União das Nações Unidas

Situação dramática
As informações divulgadas por agências internacionais são de que as equipes de resgate enfrentam grandes dificuldades para chegar às áreas mais devastadas pela tempestade.

As inundações neste momento são o maior problema, avalia a Cruz Vermelha do Malawi. Ainda há muitos desaparecidos sob a lama, as pontes estão destruídas e nível das águas alto. Muitas famílias foram resgatadas em cima de árvores e telhados.

Moçambique foi fortemente atingida pelo ciclone Freddy por duas vezes em duas semanas. Crédito: Divulgação OMM
Moçambique foi fortemente atingida pelo ciclone Freddy por duas vezes em duas semanas. Crédito: Divulgação OMM

As chuvas começam a diminuir e o fenômeno considerado único pela meteorologia se dissipou. Freddy teve um percurso inusitado atravessando todo o oceano Índico da Austrália a Moçambique ficando ativo por pelo menos 34 dias.

Freddy já é considerado o ciclone mais longo do hemisfério sul e deve também entrar para o recorde de fenômeno mais duradouro do globo pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Acesse também:

Ciclone Freddy atinge Moçambique pela segunda vez depois de 34 dias de vida

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